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Considerando as dificuldades em se conciliar o texto bíblico com os aspectos físicos e geológicos impostos tanto pela teoria do Dilúvio Global como pelo Dilúvio Local, tem sido proposto que a história do Dilúvio é uma alegoria apenas – ou seja, uma história hipotética, que realmente não aconteceu.

Essa ideia é de difícil defesa, principalmente pelas questões a seguir:

  • Temos considerado que grande parte dos relatos anteriores e posteriores ao Dilúvio são literais. Por que apenas o Dilúvio é alegórico?
  • O texto de 2 Pedro 2:3-5 e 1 pedro 3:20 citam Noé e o Dilúvio, e em ambos os casos referem-se como a fatos reais
2 Pedro 2:3-5 – Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram. Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda. Pois Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou no inferno, prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados para o juízo. Ele não poupou o mundo antigo quando trouxe o dilúvio sobre aquele povo ímpio, mas preservou Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas.
1 Pedro 3:20 – … que há muito tempo desobedeceram, quando Deus esperava pacientemente nos dias de Noé, enquanto a arca era construída. Nela apenas algumas pessoas, a saber, oito, foram salvas por meio da água, …

 

  • A história do Dilúvio está presente em quase todas as culturas, com algumas diferenças entre elas, porém com um núcleo muito parecido: uma grande enchente destrói a todos enquanto poucas pessoas são salvas em um barco, junto com animais. Citando algumas destas culturas: Bíblia Judaica, Islamismo, Mitologia grega, Mitologia Hindu, Sumérios, Babilônios, Chineses, Indonésia, Mitologia alemã, Mitologia irlandesa, Astecas, Incas, Maias, Hopi, Caddo, Mi’kmaq, Polinésia (em várias ilhas diferentes). A Wikipedia tem uma lista não exaustiva de diversas outras culturas onde essa história está presente em http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_flood_myths (em inglês),
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